Luiza de Queiroz Ottoni
Médica dermatologista pelo IAMSPE/HSPE-SP. Membro da SBD e ABCRC. Prática complementar em Tricologia pela USP. Atendimentos em tricologia e transplante capilar em clínica privada em Belo Horizonte – MG.
INTRODUÇÃO
A Alopecia Androgenética (AAG) é a causa mais frequente de perda capilar, acometendo até 80% de homens caucasianos e 40-50% mulheres1. É uma condição multifatorial e poligênica envolvendo fatores hormonais e de microinflamação, impactando significativamente a qualidade de vida e o psicológico dos pacientes.2 Ocorre a Miniaturização progressiva dos fios e redução da densidade capilar. Neste processo, os Andrógenos têm papel importante nos homens, e controverso em mulheres.1,3 A Testosterona livre pela ação da 5 alfa redutase é convertida em Dihidrotestosterona (DHT) que ativa na derme papilar os genes da calvície. Esse processo também ocasiona a redução de fase anágena e redução do tamanho da matriz do folículo capilar.1
Os inibidores da 5 alfa redutase (I5AR) já são tratamentos consagrados por sua eficácia no tratamento de AAG. Estudos tentam validar a eficácia, segurança e redução de efeitos adversos de tratamentos injetáveis como a mesoterapia com Dutasterida.
DUTASTERIDA
Os I5AR mais utilizados são: Finasterida, que inibe a enzima tipo II, e a Dutasterida que inibe as enzimas tipo I e II. A Dutasterida oral 0,5mg/dia mostrou-se ser mais potente que a Finasterida 1mg/dia reduzindo o DHT em 90% enquanto a Finasterida reduz 70%2,6 e possui meia vida de 5 semanas2. Não houve diferença estatisticamente significativa nos parâmetros de disfunção sexual entre as duas medicações.2,4,5
Na prática clínica há grande preocupação por parte principalmente do público masculino quanto ao uso dos I5AR sobre possíveis efeitos adversos sexuais dessas medicações como impotência, queda da libido e alterações da ejaculação. 1
Na tentativa de reduzir a absorção sistêmica e consequentemente os possíveis efeitos adversos, a mesoterapia com Dutasterida vem sendo cada vez mais usada e estudada na prática clínica em todo mundo. Paralelamente nos últimos anos a aplicação com MMP (Microinfusão de medicamentos na pele) vem ganhando espaço nos consultórios de dermatologistas e Cirurgiões capilares no Brasil. A formulação mais frequentemente comercializada no Brasil de Dutasterida é de 0.5% em 1ml de solução.
Estudos vêm mostrando que a Mesoterapia com Dutasterida é um tratamento efetivo, bem tolerado e possivelmente com menos efeitos adversos sexuais em comparação com o uso oral.
ESTUDOS SOBRE MESOTERAPIA COM DUTASTERIDA
Estudo retrospectivo observacional analítico de 2022 com 541 pacientes (71,5% mulheres e 28,5% homens), mostrou a eficácia e segurança da mesoterapia com Dutasterida a partir da análise de fotos pré e pós 12 meses. Foi utilizada a Dutasterida 0.01% (Skymedic) injetando-se 0.05ml a cada 1cm com agulha a 60º na maioria dos casos 2ml de solução a cada 3 meses. 84,1% dos pacientes estavam em uso de outros medicamentos por via oral também, sendo Dutasterida e Minoxidil orais os mais frequentes.1
A avaliação de dor foi realizada em 45,5% dos pacientes, 61,8% destes classificaram como moderada, 14,6% não sentiram dor, 9,3% relataram dor leve e 0.8% dor severa e persistente. Outros efeitos auto limitados: Edema frontal (7 casos), rash cutâneo com edema facial (3 casos precisaram de corticoide sistêmico), Hematoma (1 caso) e Foliculite leve (1 caso)
Dos 541 casos avaliados, 86 pacientes (15.9%) estavam em Monoterapia após os 12 meses de início do tratamento. Destes, 71 (86,6%) apresentaram melhora, sendo 33 casos com melhora marcante. Obtiveram melhor resposta (com p<0.05): Mulheres, pacientes mais velhos e intervalo de 3 meses.1 Nenhum relato de sintomas de queda de libido, disfunção erétil ou impotência foi relatado corroborando com estudos anteriores 1,2. Já foram relatados outros casos de efeitos adversos da mesoterapia como placas de alopecia, alopecia cicatricial e abscessos multifocais.6
A Mesoterapia se apresenta como boa opção, pois possibilita a redução da dose oral sem perda da resposta clínica. Além disso, por ter uma meia vida longa poderia ser aplicada com intervalo de meses.1 A injeção local limitaria a absorção sistêmica e efeitos adversos associados, sendo uma opção naqueles pacientes que não querem usar a via oral.1,2 Foi sugerido para estes casos em monoterapia a aplicação injetável a cada 3 meses.1,13
Com a associação da mesoterapia com Dutasterida poder-se-ia reduzir a dose oral da Dutasterida a 2-3 comprimidos por semana, dose que se mostrou mais tolerável e com menor incidência de efeitos adversos. A associação também é uma boa opção com outros tratamentos como Minoxidil tópico ou oral1,16. Um estudo retrospectivo sugere que a Dutasterida injetável tem melhor resposta no vertex em comparação com uso de Minoxidil oral em monoterapia.16
Retirado de Saceda-corralo d, et al Mesotherapy with dutasteride for androgenetic alopecia: A retrospective study in real clinical practice. J drugs dermatol. 2022 jul (fig2)
A) Alopecia androgenetica grau 2 em mulher de 37 anos.
B) Melhora significativa observada após 12 meses de tratamento com mesoterapia com dutasterida a cada 4 meses em monoterapia.
Retirado de Saceda-corralo d, et al Mesotherapy with dutasteride for androgenetic alopecia: A retrospective study in real clinical practice. J drugs dermatol. 2022 jul (fig3)
A) Alopecia androgenetica grau 3 vertex em um homem de 32 anos.
B) melhora marcante após 12 meses de tratamento com mesoterapia com dutasterida a cada 3 meses em monoterapia.
Estudos prévios mostraram que a mesoterapia com Dutasterida é segura, bem tolerada e efetiva para AAG. Um estudo mostrou alteração no espermograma não estatisticamente significante nos grupos que receberam dutasterida injetável, mas é um alerta para a contraindicação da mesoterapia com Dutasterida para homens com fertilidade comprometida ou em tentativa de engravidar as parceiras.9
Todos estudos são consistentes com a eficácia do tratamento. (resposta positiva: 62,8% - 92,9% dos casos). A heterogeneidade dos protocolos, doses, concentrações das soluções, frequência de tratamentos limitam as comparações assim como a avaliação do tratamento em monoterapia com mesoterapia com Dutasterida. No Brasil, por exemplo, as soluções mais frequentemente comercializadas de Dutasterida tem a concentração de 0.5% em 1ml de solução.
Principais estudos sobre MESOTERAPIA com DUTASTERIDA reportados na literatura
(adaptado de Saceda-corralo d, et al mesotherapy with dutasteride for androgenetic alopecia: A retrospective study in real clinical practice. J drugs dermatol. 2022 jul)
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Abdallah et al7
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Sobhy et al9
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Moftah et al8
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Sacedo Corralo et al13
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Merino et al14
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Morales-Miranda et al15
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Villarreal et al16
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Sacedo Corralo et al1
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Estudo
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Caso controle, placebo controlado
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Caso controle, placebo controlado
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Caso controle, placebo controlado
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Piloto
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Serie de casos
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Serie de casos
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Retrospectivo
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Retrospectivo
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Solução
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Dutasterida 0.005% e D-pantenol, biotina e piridoxina
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A: Dutasterida 0.005%
B: Dutasterida 0.005%, D-pantenol, biotina e piridoxina
C: Placebo
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Dutasterida 0.05%, D-pantenol, biotina e piridoxina
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Dutasterida 0.01%
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Dutasterida 0.05% e Minoxidil 2%
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Dutasterida 0.01%
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Dutasterida 0.01% + Minoxidil oral
Vs
Minoxidil oral
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Dutasterida 0,01%
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Numero de pacientes
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28 homens
(14 x 14)
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90 homens
(30 x 30 x 30)
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126 mulheres
(86 x 40)
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5 homens
1 mulher
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15
(9 mulheres e 6 homens)
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5 homens
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105 (47 x 58)
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118 homens
367 mulheres
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Esquema de tratamento
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Semanas 0,1,2,3
Semanas 5,7
Semana 11
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Semanas 0,1,2,3
Semanas 5,7
Semanas 11, 15, 19
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Semanas 0,1,2,3,4,5,6,7,8
Semanas 10, 12
Semana 16
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Meses 0,3,6
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Meses 0, 3
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Meses 0, 3, 6
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Mensal
3 sessões
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Meses 0,3.6,12
18, 24
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Resultados
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Aumento do número de fios
AOI: 92,9%
ASP: 92,9%
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Aumento percentual anageno, no indice A/T diametro da haste. Redução percentual telogeno
AOI: A: 20% melhora
B: 80% melhora
30% melhora
ASP: sem diferença estatistica
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AOI: 62,8%
Pull test: redução
Melhora no diametro dos fios
ASP: melhora 60,5%-73,5%
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AOI: 100% melhora
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AOI: 73,3% melhora
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AOI: 100% melhora
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ASP: 72,3% x 63,8%
Sem diferenca estatisticamente significativa nos resultados da fronte.
AOI: Melhora no vertex mais importante no grupo que recebeu mesoterapia com Dutasterida (P<0.001)
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AOI: 89,2%
melhora
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AOI: Avaliação do observador independente ASP: Avaliação subjetiva do paciente.
Retirado de Moftah N.et al. Mesotherapy usind dutasteride-containing preparation in treatment of female pattern hair loss: photographic, morphommetric and ultrastructural evaluation. J Eur Acad Dermatol Venerol. 2013, Jun. (fig.1) Pacientes com boa melhora; (a,c,e) três pacientes femininas Ludwig grau II antes da mesoterapia com preparação contendo dutasterida (b,d,f); 18ª semana boa resposta foi observada, evoluindo para grau 1.
Retirado de Abdallah, M Mesotherapy using dutasteride containing solution in male pattern hair loss: a controlled pilot study. J Pan-Arab League Dermatol. 2009, feb. Fig. 1: a) Grupo 1 antes b) 12 semanas após tratamento. Avaliações: grau 4 pelo observador, grau 3 pela avaliação do paciente, impacto na contagem de fios 29 para 37(27.6 %).
MMP (Microinfusão de medicamentos na pele)
A MMP® é uma técnica descrita por Arbach e Godoy em 2013, que utiliza uma máquina de tatuagem para infundir medicações na pele, com o intuito de tratar doenças. As microagulhas, embebidas pelo medicamento, penetram a pele, empurrando-o para o meio intercelular, tangido pela força de cisalhamento. O espaço entre as agulhas permite que haja áreas de pele sã entre locais de pele tratada, favorecendo a reepitelização, semelhante ao que ocorre em um fracionamento delicado. 10
Para uso em AAG temos um relato de caso publicado de 2 pacientes. Em um foi infundida solução estéril de Minoxidil 0,5% com a máquina de tatuagem Cheyenne e no outro foram feitas apenas micropunturas. A profundidade regulada foi de 1,5mm, sendo o procedimento finalizado com observação de orvalho sangrante em toda área tratada. O paciente que recebeu MMP® com Minoxidil realizou 4 sessões mensais e o que recebeu apenas MMP 3 sessões. Houve resposta parcial e cosmeticamente satisfatória em ambos os casos sem significância estatística. 11
Este procedimento vem ganhando espaço nos consultórios dermatológicos e de cirurgiões plásticos com atuação na área capilar, mas ainda não temos publicações com uso de Dutasterida com MMP. É uma técnica promissora, porém são necessários mais estudos e padronização dos medicamentos, dose total e profundidade de aplicação. Em comparação com a mesoterapia, o MMP entregaria uma quantidade menor de medicação com distribuição mais homogênea da medicação, sem efeito de bolus. 12 Como uma pequena parte da medicação aplicada com o MMP® não é injetada poderia também haver uma absorção transdérmica. Portanto, não sabemos ainda o quanto efetivamente de medicamento seria absorvido sistemicamente. Na Mesoterapia todo conteúdo é injetado diretamente na pele.
Retirado de Arbach, S. et al How much medication is delivered in a novel drug delivery technique that uses a tatto machine? International Journal of Dermatology 2019
Análise microscópica da MMP drug delivery
a) aspecto histológico de drug delivery com tinta alcançando a derme reticular.
b) exame microscópico de tinta na pele sem coloração.
c) recriação em 3D usando 2 cortes histológicos de pele.
d) corte superficial na derme mostrando pigmento entre fibras de colágeno
CONCLUSÕES
A mesoterapia com Dutasterida foi efetiva nos estudos para AAG masculina e feminina. Há necessidade de se realizarem novos estudos prospectivos com controle randomizado para se estabelecer melhor a segurança e eficácia. Seria interessante futuros estudos compararem a absorção sistêmica e eficácia da mesoterapia e da aplicação com MMP® comparado com o tratamento de Dutasterida oral para verificar também a diferença nos efeitos adversos. Até então, os efeitos adversos relatados foram leves e autolimitados e nenhum estudo teve evento adverso na esfera sexual com uso de Dutasterida em mesoterapia. Este tratamento pode ser uma boa complementação nos casos de pacientes que não desejam usar os I5AR ou que apresentaram efeitos adversos sistêmicos ou naqueles em uso de dose oral reduzida deste grupo de medicação.
Referências:
1. Saceda-corralo d, et al Mesotherapy with dutasteride for androgenetic alopecia: A retrospective study in real clinical practice. J drugs dermatol. 2022 jul
2. Herz-Ruelas, M. et al Efficacy of Intralesional and Oral Dutasteride in the treatment of Androgenetic Alopecia: A Systematic review. Skin Appendage Disord. 2020 oct
3. Dhurat, R. et al. 5 alpha reductase inhibitors in androgenetic alopecia: Shifting paradigms, current concepts, comparative efficacy, and safety. Dermatol therapy 2020 abril.
4. Zhou Z, et al . The efficacy and safety os dutasteride compared with finasteride in treating men with androgenetic alopecia: a systematic review and meta-analysis. Clin. Interv Aging 2019
5. Shanshanwal S, Dhurat, R. Superiority of dutasteride over finasteride in hair regrowth and reversal of miniaturization in men with androgenetic alopecia: A randomized controled open label, evaluator blinded study. Indian Journal of Dermatol, 2017
6. Busanello EB, Turcatel E. Androgenetic alopecia and dutasteride in hair mesotherapy, a short review. Our Dermatol Online, 2017, sep.
7. Abdallah M, Mesotherapy using dutasteride containing solution in male pattern hair loss: a controlled pilot study. J Pan-Arab League Dermatol. 2009, feb
8. Moftah N.et al. Mesotherapy usind dutasteride-containing preparation in treatment of female pattern hair loss: photographic, morphommetric and ultrastructural evaluation. J Eur Acad Dermatol Venerol. 2013, Jun.
9. Sobhy N et al. Evaluation of effect of injection of dutasteride as mesotherapeutic tool in treatment of androgenetic alopecia in males. Our Dermatol Online. 2013
10. Preisler, L , Souza, L. Cunha, M. Microinfusion of drugs into the skin- MMP® : overview, review of indications,and safety profile.
11. Contin, L. Male androgenetic alopecia treated with microneedling alone or associated with injectable minoxidil by microinfusion of drugs into the skin, Surg Cosmet Dermatol 2016
12. Arbach, S. et al How much medication is delivered in a novel drug delivery technique that uses a tatto machine? International Journal of Dermatology 2019
13. Saceda Coralo Mesotherapy with dutasteride in the treatment of androgenetic alopecia. Int J Trichology 2017
14. Merino N et al, Mesotherapy with dutasteride and Minoxidil in treatment of androgenetic alopecia. J Am Acad Dermatol 2018
15. Morales-Miranda Dutasteride Micro-Injections in Androgenetic Alopecia. Dermatología Cosmética, Médica y Quirúrgica. 2019 abr-jun
16. Villarreal C. Dutasteride intralesional microinjections in combination with oral Minoxidil vs. Oral Minoxidil monotherapy in men with androgenetic alopecia: a retrospective analysis of 105 patients.
Edição 26, artigo 1.