Nova geração impulsiona demanda por transplante capilar: jovens e mulheres lideram procura por restauração dos fios

Publicado em

03/06/2025

 A busca por tratamentos de restauração capilar tem ganhado um novo perfil nos últimos anos: mais jovem, mais feminino e cada vez mais consciente. Dados do novo Censo de Práticas da International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS), divulgados neste mês, mostram que 95% dos pacientes que realizaram transplante capilar em 2024 tinham entre 20 e 35 anos. O levantamento também revela um crescimento de 16,5% no número de mulheres que procuraram a cirurgia em comparação com 2021, sinalizando mudanças culturais e maior consciência sobre saúde capilar.

No Brasil, o movimento acompanha essa tendência global. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), a maior parte dos procedimentos realizados no país em 2022 foi feita por pacientes entre 30 e 39 anos — um indicativo de que a preocupação com a calvície vem começando mais cedo. “Estamos diante de uma nova geração da restauração capilar. São pacientes mais bem informados, atentos à própria imagem e que enxergam o procedimento como parte do seu bem-estar e autoconfiança”, afirma Dra. Anna Cecília Andriolo, dermatologista e Presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar.

Ainda segundo a ISHRS, 90% dos pacientes afirmam que o principal motivo para buscar o procedimento é o desejo de se sentirem mais atraentes, enquanto 63% desejam parecer mais jovens para se manterem competitivos no mercado de trabalho — uma motivação cada vez mais presente em um cenário profissional visual e exigente.

A nova geração valoriza naturalidade e segurança

Com pacientes cada vez mais jovens e conscientes, cresce também a exigência por resultados naturais, técnicas menos invasivas e maior transparência no processo. Procedimentos como a FUE (extração folicular unitária) se destacam nesse cenário por deixarem cicatrizes mínimas e permitirem uma recuperação mais rápida — características valorizadas por quem deseja retomar suas atividades com discrição e segurança.

Para a ABCRC, esse novo perfil de paciente demanda mais do que avanços técnicos: exige ética, qualificação médica e uma comunicação clara sobre expectativas e limites do procedimento. “Mais do que uma tendência estética, trata-se de uma questão de saúde, autoestima e responsabilidade. Estamos diante de uma geração bem informada, que quer ser ouvida e orientada com transparência”, afirma a Dra. Anna Cecília.

Fonte:

ABCRC

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